Dizem que toda panela tem sua tampa, eu devo ser algum tipo de tacho, frigideira, wok (não confundir com wookie)... Procuro minha alma gêmea, mas todas que encontrei não curtem incesto. Toda meia tem seu par, eu devo aquecer o pé esquerdo de um maldito saci (ei, sem racismo aqui... e sem preconceito contra os pernetas).
Não que eu não tenha nenhuma mulher por perto. Ao contrário, vivo cercado delas. Mas... mas tem algo em minha personalidade que as fazem me ver apenas como amigo. Elas devem me achar veado. Quando insinuo algo a mais o máximo que arranco é uma gargalhada. "Hahaha, boa piada. Você tá brincando, né?" "É." Disfarço concordando e ocultando mais um fracasso.
Cheguei a cantar até mesmo a tiazinha do café. Involuntariamente, porém, inegavelmente (sim, está gravado, não, não irei publicar), a cantei. Difícil nem foi tanto receber um sonoro não de uma senhorinha de dentadura não exatamente perfeita. Difícil mesmo foi explicar pro seu Quincas. Sim, marido da tiazinha. "Não senhor, pelo amor de Deus, foi um grande mal entendido."
Deus é grande e escapei ileso - embora meu queixo nem tanto. A parte triste é que continuo sem saber se sou à prova de balas.
Bem, mas aqui nesta madrugada de Réveillon, voltando mais uma vez da praia sem pegar nem gripe, publico minha resolução de ano novo que, ao contrário das dietas, do amealhamento de meu segundo milhão (do primeiro eu já desisti), do aprimoramento de meu caráter ou das minhas habilidades artísticas, poderei cumprir. Meu objetivo ao longo do ano de 2012 é receber 366 (trezentos e sessenta e seis) foras.
Publicarei aqui todas as minhas tentativas de conquistas amorosas e as inevitáveis dispensas. (Os eventuais nomes - inclusive o meu - publicados provavelmente serão alterações, a fim de preservar a integridade física e moral dos envolvidos - eu principalmente.)
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